quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ampliação do Aeroporto

Terreno Para Aeroporto Vai Ser Fiscalizado

Ontem, uma reunião entre a Procuradoria Geral do Município, Advocacia Geral da União e Superintendência do Patrimônio da União no Estado (SPU/SC) concluiu que duas das três primeiras áreas a serem desapropriadas para a ampliação do aeroporto Lauro Carneiro de Loyola possuem parte de sua extensão em terras de marinha – que compreendem uma faixa de 33 m às margens do mar e de rios em que há influência da maré. Com isso, o processo pode acabar demorando mais do que o previsto.
Os terrenos do Clube dos 21 e do Aeroclube vão receber equipes da SGU que irão fazer um levantamento das áreas que já pertencem à União, e que, por isso, não podem render indenizações. Para evitar ao máximo que o processo emperre, o secretário de Desenvolvimento, Rodrigo Thomazi, disse que vai dar continuidade na desapropriação da área do Complexo Schulze e negociar para que a visita da SGU aconteça o mais breve possível.
Thomazi explica que as áreas de terreno de marinha não seriam muito significativas e que, ainda que não possam ser pagas indenizações pelo terreno, o município vai pagar por qualquer melhoria que tenha sido realizada.
“O prazo para as avaliações das áreas segue até início de outubro, quando esperamos começar as audiências de conciliação”. A reportagem tentou contato com a superintendente catarinense da SPC, Isolde Spíndola, para questionar sobre a possível data da vistoria nos locais, mas ela não foi encontrada.

Fonte:  Jornal A Notícia


No ano passado o jornal A Notícia publicou um esquema de como ficará o sítio aeroportuário depois de concluídas as obras de ampliação. O arquivo pode ser visto aqui.

Joinville Spotting

10 comentários:

joseluizdacosta@bol.com.br disse...

Eu vejo Europa, Estados Unidos e Japão, a rapidez para construir aeroportos, independente onde vai construir. até aterrar o mar. No Brasil é uma lentidão.

Anônimo disse...

Do que adianta ampliar a pista para 2.000m, se a mesma não tem resistencia para um simples Boeing 737-800 ?
Chega a ser vergonha essas ampliações que o nosso querido governo faz, é a mesma coisa de outro aeroporto aqui em SC, que tem 2.600m de comprimento e ´pra um 737-700 operar la é com restricoes de peso já que o pavimento é fraco.

Anônimo disse...

Tem certeza? A Anac aprovou 737-800 para CPV que tem PCN 29 e a Gol solicitou voos para NVT que tem o mesmo PCN mas com subleito menos resistente.

Anônimo disse...

Segundo o blog navegantes spotting o voo com o 737-800 foi negado em navegantes justamente por restricoes do pátio...

alias o PCN de CPV é 29 e o de NVT é 33 ou seja algumas toneladas a mais, a diferença como vc citou é o subleito ser flexivel e nao rigido, porem a restricao em nvt se deve ao patio

Anônimo disse...

desculpe outro post, mais so complementando o que esqueci de mencionar....o 737-800 em CPV operará com restricoes de peso!

Anônimo disse...

vendo com atençao, o PCN de CPV é 29/R/B/X/T e o de NVT é 33/F/B/X/T ou seja o subleito tem a mesma resistencia, apenas não é flexivel...

Anônimo disse...

pesquisei no hotran tanto voos autorizados e vigorirar , vigentes e em tramitacao tambem, e em todos nao encontrei nenhum voo com aeronave 737-800 e nem como alternativa tb...

Anônimo disse...

Quis dizer que era o mesmo PCN de JOI. Vamos aos dados. CPV 29/R/B/X/T e NVT 33/F/C/X/T. CPV tem piso rígido mas a superfície é asfalto. O subleito em NVT é C, menos resistente. Em JOI o PCN é 33/F/B/X/U ou seja, igual ao de NVT mas com subleito mais resistente. A informação que tenho é que a restrição ao 737-800 em NVT deve-se ao comprimento do pátio. Já em CPV houve aprovação mas a Gol entrou com pedido de exclusão porque o governo do estado retirou os bombeiros militares. Quanto às restrições de peso em CPV pode ser tanto pelo PCN quanto em relação à pista que tem 1600x42, está a 500 metros acima do nível do mar e a região tem clima quente.

Leandro disse...

Apenas retificando...PCN de CPV(SBKG) é 45/F/A/X/T, tabela de aerodromos da ANAC está totalmente desatualizada.

abraços!

Anônimo disse...

Senhores, comentários inteligentes sobre questões técnicas. Mas vou mandar um fato REAL. Um Aeroporto pra funcionar tem que ter uma Equipe de Bombeiros de plantão, a verdade é desde que o Bombeiro Militar de SC, não renovou contrato com a INFRAERO, o serviço ficou nas mãos de armadores e que o efetivo mínimo diário tem ficado reduzido. A mídia nunca vai divulgar isso, porque eles preferem não dar crédito ao Militares, mas quem quiser basta conversar com os funcionários nos bastidores... e ai tirem suas conclusões.